A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) oficializou o reconhecimento do hip-hop como patrimônio cultural imaterial do Estado
Originado numa festa no Bronx, Nova York, em 1973, o hip-hop expandiu-se globalmente, incorporando expressões como o graffiti, o breakdance e o rap. Apesar de ter suas origens norte-americanas, o Hip Hop feito no Brasil tornou-se totalmente distinto e independente, pois as questões sociais são diferentes. Além do quê, cada vez mais os grupos brasileiros procuram incorporar ingredientes nacionais e locais ao Movimento.
Uma das vertentes do hip-hop é o breakdance, e o Lenon Lima, professor de breakdance valoriza o reconhecimento legal dessa forma de arte.
“Fico feliz. A dança sempre foi marginalizada pela mídia, o rap sempre teve mais visibilidade. Vamos combater esse preconceito para que a sociedade nos veja como artistas de rua, não apenas dançarinos".
Lenon destaca ainda a importância que o hip-hop tem na vida dos jovens para que eles se sintam acolhidos.
“O Hip Hop sempre foi importante para os jovens pelo fato de ser algo acessível nas periferias do estado, principalmente o Rap pelo simples fato da música ser mais popular, depois o jovem acaba conhecendo os outros elementos do Hip Hop como o DJ o Breaking e o graffiti. Quando o jovem entra no mundo do Hip Hop ele acaba se sentindo mais livre, um lugar onde ele pode ser ouvido e reconhecido, o Hip Hop ele revela novos talentos no estado, o Hip Hop é isso é vida e salva vidas”, ressalta.
O Centro de Convivência da Juventude (CCJuv) da ALE-RR oferece aulas de breakdance, com cerca de 20 alunos.
Por Maria Cecília Veloso
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