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Prefeitura de Boa Vista anuncia a implantação de câmeras de segurança em escolas Municipais


A instalação de câmeras de seguranças nas escolas públicas municipais foi anunciada pela prefeitura da cidade de Boa Vista durante coletiva de imprensa


Guarda municipal operando as câmeras - Foto: Bruna Norales

Devido aos recentes ataques às escolas ocorridos no país, a preocupação dos pais em relação à segurança das crianças aumentou. Em uma coletiva realizada na última sexta-feira (14), o prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique, anunciou o início do funcionamento do sistema de câmeras de segurança.


Monitoradas 24h por dia nas centrais da Secretaria de Segurança Urbana e Trânsito (SMST), as câmeras foram instaladas em locais estratégicos dentro e fora das escolas e estão integradas em um sistema inteligente e inovador, além de realizarem giros de 360 graus e possuírem alta capacidade de zoom.


O sistema já funciona em 126 instituições de ensino público urbano municipal. Essa é uma medida tomada pela prefeitura para garantir a segurança dos servidores e alunos com a ampliação das ações do programa de segurança “Boa Vista Segura”, que atualmente, conta com sistema de monitoramento na cidade por câmeras de segurança e ronda da Guarda Civil. Ao localizar qualquer sinal de perigo, os responsáveis pela vigia poderão acionar a viatura mais próxima.


Prefeito Arthur Henrique em frente ao Sistema de Monitoramento - Foto: Bruna Norales

Segundo o prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique, as escolas municipais possuíam outras prevenções de seguranças que as diferenciam do resto do país, contando com cercas elétricas, videomonitoramento e acompanhamento de vigilância remota por uma empresa terceirizada.


“E agora a gente passa a trazer para a nossa central de monitoramento do programa Boa Vista Segura as câmeras de todas as escolas do município, acessíveis em tempo real pela nossa equipe”, afirmou o prefeito.

A prefeitura garantiu a funcionalidade do sistema em situações de queda da internet e/ou energia. Com 99,9% de disponibilidade, a falha é quase impossível. Em caso de falta de energia, terá um banco de bateria para segurar o sistema operando e as fibras ópticas são exclusivas do sistema de monitoramento. E mesmo que a internet da cidade pare, as fibras continuarão funcionando.


Além das câmeras, os funcionários receberam um dispositivo de alerta ligado à central da Guarda Civil Municipal e à empresa privada de monitoramento para avisar caso alguma situação de risco aconteça. Desse modo, a polícia poderá se encaminhar ao local imediatamente.


Trabalho em conjunto


A coletiva de imprensa contou com a presença do Secretário Municipal de Segurança Urbana e Trânsito, Jullyerre Lima, e da Secretária Municipal de Educação e Cultura, Maria Consuelo Sales. O secretário assegurou a efetividade e a segurança do sistema de câmeras em Boa Vista. Ao ser perguntado sobre o monitoramento nas escolas indígenas e rurais, Jullyerre Lima respondeu que a instalação está sendo analisada e conversada para que a instalação seja o mais rápida possível.


A secretária Maria Consuelo Sales frisou a importância das crianças frequentarem as escolas para um desenvolvimento de sucesso e enviou uma mensagem aos responsáveis. “Convido a todos os pais, mães e familiares a levarem os filhos à escola, pois todas estão seguras e monitoradas por 24 horas”, disse.


A visão da família


Com a onda de ameaças e ataques às escolas no Brasil, o microempreendedor de 25 anos, Rômulo Cantanhede, pai de Ana Lívia, 7, estudante da Escola Municipal Branca de Neve, diz que pensou diversas vezes em não deixar a filha ir a escola. Porém, após a instalação das câmeras e das demais medidas de segurança, se sentiu mais confortável e tranquilo em levá-la às aulas. Ele reconhece a importância do monitoramento para a segurança das crianças.


“É de extrema necessidade tanto para o controle e segurança das crianças ao chegar e sair da escola, como também para alertar sobre pessoas estranhas ao acesso da escola”, disse o pai.

Rômulo Cantanhede e sua filha Ana Lívia - Foto: Arquivo Pessoal

Ao ser perguntado sobre o estado emocional da filha, o pai disse que para não prejudicar o desenvolvimento escolar e amedrontá-la, ele decidiu não deixar Ana Lívia consumir notícias relacionadas aos ataques.


“Não deixei minha filha ter acesso a essas notícias, pois para mim, é muito importante preservar isso. Até mesmo para não transparecer a minha ansiedade em relação à escola, já que é um lugar muito importante para o desenvolvimento dela”, disse o pai.


Repórteres: Ana Karoliny Holanda e Bruna Norales

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