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Centro Cultural e de Formação Indígena (CCFI) realiza quarta edição da feira intercultural Indígena

Foto do escritor: CacosCacos

O evento ocorreu no último sábado (10), e teve apresentações de danças indígenas, venda de artesanatos, músicas, palestras, comidas típicas e a presença de diversos artistas plásticos de várias etnias.


fotos: Ana Luiza Cardoso


Com objetivo de expor para comunidade a diversidade da cultura indígena e promover a troca entre os povos, a Fraternidade - Federação Humanitária Internacional (FFHI) realiza a cada dois meses feiras culturais. Neste fim de semana mais uma edição do evento foi realizada no Centro Cultural e de Formação Indígena (CCFI).


A feira cultural é uma oportunidade para que os indígenas do campo e da cidade exponham os produtos desenvolvidos por eles. Segundo Boris Puerto López, ponto focal de empreendedorismo, a feira também serve como ponto de encontro entre a população em geral e a cultura indígena, além da integração entre as próprias etnias, como Wapichana, Macuxi, Warao, Ye´Kwana e E´ Nepa.


"Pelo menos seis etnias indígenas, brasileiras e venezuelanas, estão apresentando e trocando sua cultura e conhecimento, em meio a programação durante o dia”.



Para visitantes como André Luz Mendes, o espaço é fundamental para a sociedade, uma vez que eventos como este promovem a interação com a comunidade.


“É super importante ter um local de valorização indígena, tem várias etnias que podem mostrar sua cultura e integrar, trazer arte, nos fazendo conhecer mais, ainda mais nesse momento em que o país está”, destacou.

Além disso, o CCFI tem um projeto de soluções duradouras que conta com cursos profissionalizantes e atende às comunidades indígenas, buscando promover a independência financeira e oportunidades, permitindo que os empreendedores formados pelo Centro possam expor produtos nas feiras.


“Fomos capacitados pelos cursos e podemos expor e vender nossos produtos, elaboramos e empreendemos aqui mesmo”, relatou Nuris Maria, costureira formada pelo CCFI e diretora da marca de absorventes ecológicos 'Tida Warao'.




O Centro Cultural e de Formação Indígena é um projeto idealizado pela Fraternidade - Federação Humanitária Internacional (FFHI), que conta com doações e parcerias, como a da Operação Acolhida. A instituição está desde 2016 em Roraima atuando nos municípios de Pacaraima e também na capital Boa Vista acolhendo pessoas migrantes. Além disso, a instituição oferta cursos profissionalizantes, e também alfabetização, e o ensino de português e libras para que a integração social das pessoas que entram no Estado seja completa.


Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas no site: https://www.missoeshumanitarias.org/ ou no Instagram: @fraternidadehumanitaria.


Repórter: Ana Luiza Cardoso


 
 
 

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